intercom nacional: a saga

Primeiro foi a euforia. Trouxemos para São Luís seis prêmios Expocom, quatro deles produzidos por alunos da Co06.2. Depois caímos de boca na realidade: como é que nós, meros estudantes lisos, conseguiríamos apoio financeiro para a próxima etapa, o congresso em Curitiba? Alguns anteciparam a compra das passagens, que na época custavam a metade do que custam hoje, parcelaram em infinitas vezes e esperam ansiosos pela data da viagem. O resto (leia-se a maioria) resolveu apelar para personalidades superiores.

Batemos na porta da reitoria (sem ocupá-la). Depois de mil ofícios e centenas de e-mails, a resposta: 125 reais para cada membro das equipes vencedoras. Todos deram aquele longo suspiro... Depois disso, os sites da TAM e da GOL passaram a figurar entre nossos favoritos.

Clis sempre tentou rotas alternativas. Achou várias “soluções”. O voo mais barato terá escalas e conexões em várias capitais nordestinas. A viagem dele inclui 20 horas dentro de um busão daqui pra Fortaleza. Resultado: Clis sai no dia 2 de setembro e chega a Curitiba no fim da tarde do dia 3. Justo? Não, barato.

Andrezza, que já sofre de gripe suína psicológica, trocou milhas por passagens. A situação dela poderia ser confortável se ela tivesse garantido um teto. Arriscado? Sem comentários.

Seane sabe que vai. Sabe que tem onde ficar. Sabe que vai apresentar o Santo de Casa: as vozes do Maranhão na Universidade FM. Sabe que vai atender ao telefone 50 vezes ao dia. Sabe que vai usar máscara e lavar as mãos toda hora pra não pegar gripe suína, mas não sabe se volta. Ela ainda tenta comprar a volta por menos de 700 reais. Força, Seco!

Os RPs e alguns de Rádio e TV compraram passagem em junho e irão apresentar o projeto A comunicação como ferramenta para melhor desenvolvimento social.

A equipe de Israel recebeu financiamento da FAPEMA pro Maranhão Ciência: o portal do jornalismo científico.

O Ricardo vai representar (sem Paola que viaja no mesmo período pra Portugal) o Videotur (pra mim, o favorito ao prêmio nacional).

Eu... bem, eu não vou. Mas torço por todos e espero que tenham a dignidade de ficar de quarentena na volta. Não quero pegar gripe suína.

*Por Carulhina

o dinheiro que cai do céu

A recente briga de egos entre a Record e a Globo tem particularmente me divertindo muito. É 'toma lá, dá cá'. O mais interessante, é que tudo acontece no mesmo horário e em telejornais praticamente idênticos: o JN e o JR. Cabe então questionar: quem está com a razão?

Ninguém. Num país onde existe TV Senado com sua programação 'nobre', tudo na televisão tem uma pitadinha do satã! Cada um alimenta o seu capetão: a Record foi comprada e reformulada com dinheiro de fiéis que foram ludibirados em maquiagens religiosas; a Globo por muito tempo manipulou a opinião pública e esteve no 'underground' político nacional em diversas ocasiões.

Cada nova denúncia deveria ser festejada pela opinião pública. É uma forma de cada cidadão inalar um tiquinho do fedor que emana de Rio e SP. Entretanto, é essencial que haja distribuição de audiência na TV. Nenhum monopólio é dignamente justo, senão seria um modelo de televisão ideal, coisa que inexiste.

Cabe à justiça brasileira apurar (isso já levanta sérias dúvidas) e aos brasileiros escolher qual capetão ele quer alimentar. Enquanto isso, fica a dica: monte a sua igreja e faça sua rede de televisão. Por falar nisso, culto amanhã na igreja da galáxia do reino da norminha. E não esqueçam o dízimo!

Por Clis (trechos Pato Fu)

Complete o texto com 3 palavras

Era uma vez, Ana Mola Molinha, chamada Maria Severina que tinha uma calça furada com um prego enferrujado que doía muito. Num dia chuvoso, ela comprou um antiferrugem, mas não pagou a conta. O vendedor ficou terrivelmente irritado, então martelou a bunda. Serverina não revidou, chamou o José da padaria e "bolou" um plano: comprou um cremosinho, um Aqui Maranhão, outro de amanhã e uma pipoquinha, colocou numa caixinha e pegou um fósforo para acender a vela do caixão de MJ. Após dançar moonwalk, escorregou na banana e rasgou a cueca de [censurado].
A bailarina clássica esqueceu o plano maquiavélico da vovó Dinorá, uma velha desdentada e fofoqueira que vivia dizendo: "time is money!". Dinorá na verdade era ninfomaníaca e decidiu agarrar Clis, mas ele gostava de outra vovozinha que cheirava a canela em pó. Zaíra então resolveu se banhar de colônia de alfazema e chamar Seane para, juntas, irem disputar o amor do faxineiro gatinho, que por sinal tinha uma pereba no meio da perna cabeluda. Aí ela começou a trocar olhares com Seu Coxola quando um Campus com Carol pulando dentro virou na ponte e deixou feridos.
No ultimo episódio, todos choraram com lágrimas de crocodilo, pois Carol quebrou o nariz, mas ela fez cirurgia. Tudo acabou bem, mas... e a mola?


*Por Andrezza, Secoelho, Zazá, Clis e Carulhina

O Circo pegou fogo!

Ah, como eram bons os tempos de criança! Quando nos encontrávamos para brincar de pique-esconde, de ciranda, pega-bandeira, e tantas outras brincadeiras sadias. As músicas eram tão criativas, com bastante figuras de linguagens: hipérboles, metáforas, ironias...

Nesta primeira semana de agosto, pude relembrar uma cantiga de criança, devido a um acontecimento no país. A musiquinha dizia assim: “[...] O circo pegou fogo, o palhaço deu sinal; acode, acode, acode a bandeira nacional. Alô Brasil, quem se mexeu, saiu”.

É, não há música mais apropriada para o atual momento da política brasileira. Desde a descoberta do “mensalão”, o segmento tem ganhado mais espaço na mídia, nas discussões cotidianas entre as pessoas e nos programas humorísticos. Há tanto tempo a sociedade não se “divertia” desta forma. Mas o mensalão, assim como Botafogo (que me desculpem os muitos botafoguenses), não deu em nada: apenas serviu para aumentar as forças dos adversários!

Queria ter assinatura de uma TV fechada. Desde criança, sou apaixonado por futebol e demais esportes. Mas se tivesse, passaria meu tempo assistindo ao humor de um canal nobre: a TV Senado.

Em primeiro lugar, a linguagem dos parlamentares é impecável (ou não): “Vossa excelência deveras estar consciente da proficuidade demasiada das convergências políticas do país...”. Além disso, o companheirismo é algo primordial entre os mesmos, tal qual não se vê na sociedade, num grupo de amigos. Tomemos o caso do presidente do Senado, José Sarney, vulgo dono do Mar.

O ilustre senador maranhense – ops! amapaense – tem sofrido sérias denúncias e acusações de nepotismo e favorecimentos. Nunca andara tão triste e cabisbaixo como agora. Como alguém poderia fazer isso com um político tão eficaz e trabalhador, que durante anos ajudou o Maranhão a se tornar este maravilhoso estado?!

Pedro Simon (PMDB-RS) foi à tribuna pedir que Sarney deixasse o cargo de presidente, após surgirem as denúncias dos atos secretos do presidente da Casa. Dois “heróis” nacionais não aceitaram tais acusações contra o bom velhinho nascido no Maranhão, senador de Amapá e residente em Brasília. Primeiro, foi Renan Calheiros, ex-presidente do Senado, acusado de irregularidades durante o exercício na presidência.

Depois, foi a vez de Fernando Collor de Melo. Isto mesmo, nosso primeiro presidente após o fim da ditadura militar! O primeiro presidente, também, a sofrer impeachment, em 1992. Agora, não tão jovem ou bonito como dantes, mas com mais intrepidez e ousadia. “Engula suas palavras... Digira-as...”, estas frases estão marcadas na história do Brasil.

Renan ainda voltou a discutir com Tasso Jereissati, num bate boca fantástico: “Não aponte esse dedo sujo para cima de mim”, disse Tasso. “O dedo sujo infelizmente é o de Vossa Excelência. O dedo dos jatinhos que o Senado pagou”, rebateu Calheiros. “Pelo menos, era com meu dinheiro. O jato é meu. Não é o que o senhor anda, o de seus empreiteiros”, respondeu Tasso.

Renan fala algo fora do microfone, deixando Tasso furioso: “Eu coronel? Cangaceiro, cangaceiro de terceira categoria!”. “Você não é coronel de nada. Me respeite. Você é minoria com complexo de maioria. Me respeite”, Calheiros, finalizando sua participação.

Pois é, se preparem que ainda tem muito mais neste fantástico mundo circense, chamado Congresso Nacional. A qualquer momento, voltaremos com mais humor para você... ou não!

Por Eduardo Rimador Oliveira

Twitter, blog, orkut, facebook...

Toda vez que leio essas palavrinhas acima em alguma revista ou em algum artigo, involuntariamente fecho a cara.

Não raro me deparo com matérias entediantes e ingênuas, que apresentam apenas uma visão distante do que sejam estes recursos da web. Creio que falar sobre isso seja complexo, pois eu vejo cada uma dessas redes da forma como eu as utilizo. Paradoxalmente, é muito reducionista dar uma visão geral. Assim, se um cara diz que o twitter é frequentado por pessoas de 30 a 39 anos, ele não faz jus aos milhares de adolescentes e jovens que já ingressaram no ramo.

Além de parecerem manuais e quase nunca acrescentarem alguma novidade para quem se interessa pelas redes, as matérias são como receitas de bolo: com estatísticas e o passo-a-passo de como fazer uma coisa que a gente já nasce sabendo.

Mas não são as matérias descritivas que fazem revirar o estômago. No jornalismo, é bem verdade que temos a mania, e a obrigação, de encontrar personagens para as histórias. E quando se trata de uma reportagem isso não é diferente.

Na revista continuun do Itaú Cultural, de julho e agosto, na primeira reportagem sobre blogs, conhecemos a história de 3 personagens. Os dois primeiros são exemplos de sucesso e de pessoas que se tornaram influentes e conseguiram tornar isso frutífero para a sua vida inteira apenas postando no seu blog.

Quando leio isso, penso: "Ei, esse é o meu sonho e de mais quantos?". A dica para tornar o sonho realidade é sempre a mesma: estar antenado. Acontece que não se fica "antenado" da noite pro dia. Há pessoas que passam horas na internet, fazendo 10 coisas ao mesmo tempo. Elas descobrirão coisas fantásticas, elas perderão muito tempo.

Ser "antenado" significa estar online em tempo integral. Aparecer, ser visto, dar o que falar, conquistar números, seguidores... Resta saber se vale à pena.
*Por Secoelho