Porra, França! Porra, Zidane! Porra, Ronaldinho!


Em julho de 1998, eu estava de férias como todos os guris da quarta série que não tinham ficado de provinha. Eu que só tinha na lembrança a cara triste do Baggio e a narração entusiasmadíssima do Galvão Bueno gritando “é teeeeeeeeeeeeeeeeetra”, achava aquilo tudo um grande barato e realmente desconsiderava a hipótese de não ver outro capitão da seleção brasileira levantando a taça.

Mas gente, por favor, a gente tinha o Ronaldinho fenômeno! A gente tinha o Roberto Carlos! A gente tinha o Rivaldo! Ta bom, desconsiderem o Rivaldo porque de fato eu nunca botei fé na cara dele. Aquela cara de choro, de gente sofrida, aquelas canelas finas. Eu tinha 10 anos, ok? Eu podia ter esse tipo de análise sem compromisso. Enfim, tínhamos erres de sobra, o que deixava o Galvão louco criando mil chavões: “Rrrrrrrronaldiiiiiiiiiinhu”; “Rrrrrrrrrrivaldo é o nome dele”; “Rrrrrrrroberto Carrrrrrrrlos do Brasssssillll”.

A primeira fase, moleza. Se não foi, tanto faz, não lembro mesmo contra quem o Brasil jogou, mas sei que a gente passou. Aí teve o jogo contra a Holanda. E era tão bonitinha a camisa laranja, a torcida toda laranjinha. Visualmente a Holanda era linda, tirando o kluivert que era a imagem do capeta alaranjado, mas tinha um futebol vistoso, o que preocupava a parte amarela da torcida.

E esse jogo foi sofrido pacas. Foi pros pênaltis. Meu sonho naquele momento era que baixasse o espírito do Baggio num dos holandeses. Mas o Tafarel pegou tudo e a gente foi pra final contra a França.

Os franceses? Uns bobões! Que mala esse tal de Zidane. Quem mandou ele fazer gol, hein? Porra, Zidane, mais um, não, bicho! Porra, desconhecido que fez o terceiro! Três é humilhação! Mas olha, a gente ganhou da Holanda, tá? Muuuuuuito mais time! Rumf. Nós somos TE-TRA campeões. Sabe o que é isso? Ganhamos 4 vezes esse tacinha peba que vocês tão levando pela primeira vez! Um monte de azulzinho pulando na Champs-Élysées e a gente aqui tendo que engolir essa marselhesa durante a maior parte do jogo. Povinho chato esse francês, viu? Mas em 2002 eles vão ver! Ah, se vão...


Por @carulhina

dicas de carnaval do marçal

Eis que é chegada a hora de uma decisão muito grande em nossa vida...

“... Não importa qual seja o poder de Deus, o primeiro aspecto de Deus é o do Senhor absoluto, do Todo-Poderoso. É o do deus que se coloca no nosso nível humano e se limita.”

Seja qual for a sua decisão, Deus nunca vai abandonar você, e lógico é que você será responsável pelos danos causados. Chega um período do ano que temos que ou nos sujar de maisena e cair na folia ou fechar as portas e nos divertir louvando ao Senhor. Não temos culpa de terem inventado a festa da carne, isso mesmo, há muito tempo alguém resolveu fazer uma festa onde se comesse muita carne alem de muita bebida, fartura total, tudo pra quando chegar a quaresma ter alguma energia reservado... nessas horas penso que foi um aloura que inventou isso... (só brincando).

Mas num venho falar de festa e sim de prevenção e muita animação, durante a FESTA DA CARNE, temos algumas dicas:

Para os que somem da cidade: reze, cante e dança ao Senhor

Para os que preferem ficar nas ruas da cidade: reze antes de sair, cante e dance bastante nas ruas, Ele vai também está lá

Seja onde for preso no retiro ou solto nas ruas, aproveite a sua vida é única, beije, use camisinha, cuide dos olhos na hora da maisena, beba água, refrigerante, suco de manhã cedo, nada de exageros, se dirigirem não beba, mas se forem beber liga para mim, kkkk e viva a alegria! E BOA FESTA A TODOS!

*Por Marçal

(@marcalconstanci)

notícia velha

Bastidores da Canal.com

Depois de muita especulação sobre o lançamento da Canal.com, decidiu-se a data: 8 de outubro. Os astros diziam que júpiter estava na casa nove em contraposição a Vênus nesse dia. Isso não era bom para confecção de camisas, ensaios de violino, paradas militares e lançamentos de revista laboratoriais. Mas era o dia ideal para e-mails desaforados. Foi só o que rolou. E foi incrível a criatividade das alfinetadas aos que cismavam em censurar nosso cerimonial.

Como acabou: Lançamos a revista, comemos, bebemos e ficamos sem o vinho do Porto que Paola mandou.

Bastidores da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Aqui criatividade foi o elemento mais utilizado. E quando me falaram em “sala de imprensa” não tinha me ligado que era por conta do curto espaço. Uma sala de 4m x 2m, com 4 computadores (dois com internet) para 30 alunos. Bem imprensadinhos. Era um tal de “lê meu texto”, “me arranja uma pauta”, “me arranja um computador”, “cadê Vera?”, “Andreza não vem?”, “quem deixou Daniela tirar foto?” sem fim.

Como acabou: Produzimos 4 boletins que até hoje Seane acha imperfeições. Ô, mania desgraçada de procurar defeito.

Bastidores do namoro de Clis e Pris

Sabe aquele engarrafamento das 18h na Avenida Beira Mar? Pois é. 6 pessoas no carro. Uma pergunta: “Clis, tu e Pri estão namorando?”. Ele olha pra Pri e pergunta: “não sei, estamos?”. Pri: “não sei, estamos?”. Outra pessoa diz: “acho que faltou o pedido, né, Clis?!”. Ele desce do carro – dezenas de carros parados esperando o sinal abrir –, olha pro ônibus do Parque Vitória com uma cara de já-tô-aqui-mesmo-vou-falar e solta: “Gente, eu estou namorando a Priscila!!!” .

Como acabou: e viveram felizes para sempre.

*Por @carulhina