eu prefiro a exclusão

O Reuni surgiu na UFMA com muitas indagações e protestos (leia-se o povo do CCH fez alguns reboliços). A priori, quem não tinha nada a ver com a história, estudantes assim como você e eu, viu tudo ser implantado à surdina, e pouco a pouco as coisas começaram a mudar na Universidade.

Umas obras ali, um serviço acolá... Hoje, pouco mais de 1 ano e meio da palhaçada ter começado, todos nós estamos sentindo as conseqüências do Programa de Reestruturação das Universidades Federais. A primeira delas está no caminho para a UFMA.

A maldita fila do 311 Campus, no TI Praia Grande, que era até então a única fila respeitada no Brasil inteiro, não serve mais pra nada. O RU anda cada vez mais lotado, aquele sistema eletrônico só piorou a situação. Os corredores cheios de gente de capacidade universitária duvidosa.

Todos os remanescentes que ingressaram antes de 2006 viveram uma universidade diferente, e tiveram a oportunidade de ver essa transformação. Sentem hoje na pele e no suor do Campus lotado como essa história de “crescimento com inovação e inclusão social” não serve.

Chego, portanto, ao ponto de afirmar que a exclusão é preferível. O universo de unidades da UFMA deve priorizar um ensino de excelência com a capacidade de gestão desse sistema que é muito complexo. O problema da educação brasileira não está na Universidade. É o caminho até ela que a constrói. Que o diga aquele confortável ônibus.

*Por Clis

Curitiba em 10x sem juros

Clis e Carol entram no T090 Terminais BR 135. Numa cadeira da frente, Carol tenta sentar. Uma, duas, três tentativas. Uma senhora gorda e descontrolada chama loucamente pela filha e sem nenhuma cerimônia impede a passagem de Carol. Sem mais nem menos, um truculento trabalhador braçal avança sobre todos e ocupa o tão almejado banco de ônibus. Neste momento eu disse: que saudades do bi-articulado de Curitiba.
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Quem foi não se cansa de lembrar os bons momentos que passamos lá. Quem não foi, não agüenta mais ouvir todas as histórias. Mas como esquecer uma cidade tão linda e acolhedora como a capital do Paraná. Uma cidade que com planejamento e educação, marcou a todos os participantes do Intercom 2009.
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Como esquecer então dos ônibus tão limpos e do trânsito organizado. Como esquecer a ausência de filas nos terminais. Como esquecer os tubos e a doce voz dizendo “próxima parada, estação rodoferroviária”. As belas paisagens, os jardins bem cuidados, e educação do povo e o friozinho que deixa todo mundo muito chique: como esquecer.
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Tudo isso nos faz pensar que todas as prestações que sobraram pós-viagem valeram à pena. E elas serão pagas pouco a pouco somando a saudade de uma bela cidade e a espera para 2010. Já temos dois destinos: Campina Grande – PB (IntercomNE) e Caxias do Sul – RS. A intenção é deixar o cartão livre pra fazermos novos parcelamentos que, com certeza, serão bem aproveitados.

*Por Clis