De repente, 16h30, viiiiiiiji preciso ir mimbora. “Os ôibus não tom mutu lotadu nessa hora”.
Éguas, lá vem um Vila Sarney Filho Term. Cohab, esse dá pra mim.
Já estamos na estrada de Ribamar, to quase chegando em casa, grazaDeus!
Uma obra no meio da avenida, duas motos que estavam na lateral do ônibus se chocaram e um dos motoqueiros caiu na estrada. Tudo isso por conta do desvio do ônibus pra não bater nos cones de sinalização da obra.
Aí começa.
Um senhor lá atrás: “esse motora é um louco, parece que tá carregando bicho, Cavalo!”.
Uma senhora do meu lado que não parava de falar (eu já tinha colocado o fone do mp3 há muito tempo, claramente): “mermão eu to tontinha aqui!!! Isso num respeita ninguém”.
Uma jovem mais atrás: “isso é falta de Deus no coração. Parece que não tem pena das pessoas humanas...”
A cobradora: “ele num tem culpa não sinhóra, ele ia era bater nos operários”.
Um senhor na frente: “Vatimbora motora, ihu! Arrocha... arrocha...”
A senhora do meu lado de novo: “Parece que tá com o capeta no couro!!! Procura orar meu filho!!!!”
Um coro: “Arrocha motora!!!”
O motorista continuou seu trajeto (acelerando, só de mau), e eu claramente coloquei de novo o fone no ouvido (Forró Sacode, sem piadinhas inevitáveis).
*Por Clis
coisas legais do povão
sexta-feira, 8 de maio de 2009 | Postado pela Redação Furico às 9:32 AM
Marcadores: série 'Busologia'
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2 comentários por segundo:
É só entrar em um ônibus que agnt fica contaminado pelas girias do povão. Tenho certeza q td mundo q entra no ônibus deixa de chamar o motorista de motorista e passa a chamar de "motora". Outra: ngm q ta no ônibus diz "vai!", tsc tsc, diz "arrocha!". O povão somos nós, minha gente!
eh pow... muita emoção...
detalhe: eu ri mto da turma do didi hj, será q eu to com problema?
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