por que não existe mais adrenalina?

Eu me lembro muito bem. Acho que eu estava na 6ª série, quando ia com mamãe no Centro pagar as contas gerais de água, luz e telefone. Pra mim, esse era o momento mais esperado do mês.
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Saía alegre e sorridente em busca do velho e bom Maiobão L1 – João Paulo/S. Fco. e depois de tenebrosos 45 minutos e mais alguns minutinhos no Centro, depois de comer a gigante bomba do China na Rua Grande, era o momento de voltar. E era aí que tava a emoção.

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Lá vamos nós, esquina da Caixa Econômica, Rua Rio Branco... lá vem chegando a praça Gonçalves Dias, é agora! O ônibus está dobrando e... Uhuuuuu.... Nossa essa descida foi Mara! Bons tempos aqueles em que eu nem precisa do parque Diversões Bola de Ouro pra sentir tanta emoção.

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Assim também era quando chegava próximo ao Socorrão I. Infelizmente, a deformação do asfalto e os buracos não permitem mais tanta emoção. Como não somos providos de parques aquáticos e outros temáticos, o jeito é esperar pela próxima vez que o parque vier pro Viva Maiobão.

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Enquanto isso me divirto na fila do 311 Campus... grandes emoções, vô ou não vô! Eis a questão!

*Por Clis

Ps.: Texto com sua gênese em uma conversa com Carulhina no ônibus logo depois de não sentir a emoção da descida.

6 comentários por segundo:

Carolina disse...

Belíssimo texto de memória seu Clis! Adorei! mas acho realmente diabólico essas duas ladeiras estarem com asfalto ruim! Putz, ql é a graça de descer as Cajazeiras sem o friozinho na barriga?? Pelo menos a descida da Rio Branco ainda da pra se destrair com a praça e a Beira Mar, mas as cajazeiras, pow... era especial, nera?

Chris Limão disse...

Claramentch pow... inda tem engarrafamento isso complica tudo!!!!

M. A. Cartágenes disse...

Imediatismo, simplesmente isso!

Eu gosto de adrenalina, mesmo que seja ficar sentado na areia de frente para o mar, escutando o som dele com uma garrafa de vinho ao lado.

Adrenalina é qualquer coisa que lhe leve longe sem precisar necessariamente suar, ou obrigatoriamente suar!

Gostei do texto! ^^

Seane Melo, Secoelho disse...

Cara, eu ainda tento preservar essas sensações na ladeira da Rio Branco. O grande lance é se soltar um pouco do banco, levantar as mãos e gritar: "Uwruwwwww"

Pollyana Pessoa disse...

Cris, quando li seu texto senti a mesma emoção que vc sentia!

Tempos bons!

Pullyana

Anônimo disse...

Mila Morais says:

(É, eu sei eu só posto como anônimo, mas me dá preguiça de escrever meu gmail...)

puts era mágico mesmo!e era legal por que quando os buracos da santos dumont não eram crateras,o ônibus ia rapidão e ai de quem não se segurasse!!!!

Pra que parque se tem as cajazeiras!